segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Discurso cínico-dadaísta sobre a hermenêutica do neoconceito suprassumido!

Nos liames do esquecimento encontram-se os ditames do padecimento. Obviamente o esquecimento é uma artifício deveras interessante e eficaz para certas agruras da nefanda humana\idade, como se nos observa incisivamente o martelador alemão. Mas, a despeito de tão sagaz elucubração dionisíaco-apolínea, a nominada percepção individual e universal discursada sobre as coisas, a vida, as pessoas etc atentam para o inverossímil superrelativismo do que pode ser uma harmoniosa contradição. A insistência na manutenção exacerbada de certas imagens impele a uma inobservância das práticas consideradas de boa socialização intrafamiliar. Devaneidades insculpidas nos lúgubres acentos esquizofrênicos do dualismo maniqueísta, que afeta os cérebros álgidos das religiões ocidentais, que apontam o que "é" e o que "não é" tão arrogantemente quanto assaz longe da propalada humildade. Loquaz se faz o meta-discurso de acinte ao intolerável pelos inaceitantes espiritualizados de nível cinco. Felizes alguns acoimes interpostos quando se de\aclama um cartesianismo ferrenho e tristonho. Mas se esquecem mal. Pois que Apolo não nega Dionísio! E como perguntar a Dozgchen onde está seu fundamento, se o que há é sunyata ou kenon? Virulência continua sendo a marca dos tenazes pregadores. Diametralmente do outro lado, digo-me que não sei o que não é, na medida em que não posso saber o que é, recolhendo-me à minha insignificância. Se falo mesmo na insignificância, é porque também a insignificância é vazia e, de alguma forma, não sou insignificante. Frívolas ofensas espirituais são ridículas. Como bem poderia dizer o demolidor de morais: abomino! Solta, pois, teus cães famintos de latir. Em mim não econtrarão alimento. Se sou Logos, em que parte do meu corpo ele está? Soa, soa o sino da capela da matriz. Ecoa o bramido choroso do penitente. Exprobreis os seres indigestos que não se alinham à tua matiz eunuca, caduca e decrépita, rumo ao mais baixo calão da desmesurada indigna\idade sobre insígne desequilíbrio metafórico-causal. Apressa-te com tua caritas porque é tempo. É hora. A tempestade se anuncia. É chegado o Após Calypso!!!

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