O doce olhar do seu remanso
Nos seus braços estendidos descanso
Sua alma a minha revigora
Despejo sobre ela meu canto
Encho o peito e inflado suspiro
E se palavras de amor sugiro
Ela transforma dor em acalanto
Transformado em senhor e escravo
Desmancho-me na brisa calma
E se ela acende minha alma
Minha pele em seus prantos lavo
Suave jardim frio e sombrio
Com todas as cores ao vento
Vibrante em seu desalento
Não se me dá calafrio
Não me deixa arredio partir
Não me quer longe, não me quer distante
E me atrai e aprisiona a cada instante
Mas eu também já não quero ir
Meu amor e meu ódio são seus
Minha vida assim tem sentido
Acabaram os caminhos e não estou perdido
Sua língua e seus lábios são meus
Um comentário:
Inspiração pura! Esse ta muito lindo!
P.S: Alma de poeta =D
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